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Polícia Civil cumpre mandados contra membros de facção criminosa envolvidos com o tráfico de drogas

Polícia Civil - MT

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A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Repressão a Narcóticos (Denarc), deflagrou, na manhã desta terça-feira (23.9), a Operação “Última Profecia”, para desarticular um grupo, formado por membros de uma facção criminosa, voltado ao tráfico de drogas em Cuiabá, Várzea Grande e Pontes e Lacerda.

Com o apoio da Secretaria de Estado de Justiça de Mato Grosso (Sejus-MT) e das Delegacias de Pontes e Lacerda e Araputanga, foram cumpridas 10 ordens judiciais, sendo quatro de prisão preventiva e seis de busca e apreensão.

O nome da operação, “Última Profecia”, faz referência a um dos principais alvos da investigação, que utilizava o codinome “Profeta”, que já se encontra preso por crimes anteriores e agora possui, além das penas já decretadas, mais uma prisão preventiva em seu desfavor.

Na ação foram presas duas mulheres, uma em Cuiabá e outra em Araputanga, e dois homens, um em Cuiabá e outro, que fazia uso de tornozeleira eletrônica, em Pontes e Lacerda. Ainda foi cumprido um mandado de busca e apreensão em Várzea Grande em desfavor de uma terceira suspeita.

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Os demais mandados de busca e apreensão foram cumpridos pela Sejus em unidades prisionais e todo o material coletado será encaminhado para a Polícia Civil prosseguir com as investigações.

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Origem da investigação

As investigações tiveram início em 13 de junho de 2024, quando duas mulheres foram presas em flagrante em Cuiabá por tráfico de drogas. Durante a audiência de custódia, descobriu-se que uma das detidas havia fornecido identidade falsa às autoridades.

A partir da análise dos aparelhos celulares apreendidos pelos investigadores da Denarc, autorizada judicialmente após representação da autoridade policial, foi possível identificar a existência de um grupo criminoso estruturado, com divisão específica de tarefas entre seus membros.

Modus operandi

As conversas interceptadas entre abril e junho de 2024 revelaram intensa atividade de comercialização de substâncias entorpecentes. O grupo utilizava códigos linguísticos específicos, como “KANK”, “BRAW”, “prensado” e “gordura” para se referir às drogas.

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Os investigados empregavam métodos sofisticados de distribuição, incluindo o uso de transportadoras comerciais para envio dos entorpecentes, contas bancárias próprias e de terceiros para movimentação financeira, além de terminologias características de uma facção criminosa atuante em Mato Grosso.

Durante o período investigado, foram identificadas múltiplas transações envolvendo diferentes tipos de entorpecentes, como maconha e pasta base de cocaína. As drogas eram acondicionadas em caixas com fitas adesivas e os pagamentos realizados via PIX, para dificultar o rastreamento pelas autoridades.

A investigação comprovou a participação de seis pessoas no grupo criminoso, todas envolvidas na venda de drogas e na movimentação de valores ilícitos.

“A operação representa um importante golpe contra o tráfico de drogas na região, desarticulando uma rede criminosa que atuava de forma organizada e utilizava estratégias para captação de apoio comunitário”, afirmou o delegado Eduardo Ribeiro, responsável pela investigação da Operação Última Profecia.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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