ROSÁRIO OESTE
Pesquisar
Feche esta caixa de pesquisa.
CONTRA GOLPE

Pix ganha ‘botão de contestação’ a partir desta quarta; saiba para que serve

Segundo o Banco Central, funcionalidade poderá ser acessada em caso de fraude, golpe e coerção
Reprodução

publicidade

A partir desta quarta-feira, 1º, os usuários do Pix podem acionar o “botão de contestação” por meio do aplicativo da instituição financeira com a qual o usuário do serviço tenha relacionamento. Segundo o Banco Central (BC), a nova funcionalidade será formalmente chamada de autoatendimento do Mecanismo Especial de Devolução (MED).

A novidade visa facilitar a contestação de uma transação Pix, que passará a ser feita de forma totalmente digital, sem a necessidade de interação humana, e aumentar a velocidade de bloqueio de recursos na conta do golpista, o que aumenta a chance de devolução dos valores.

De acordo com as orientações do BC, o “botão de contestação” não se aplica a casos de desacordos comerciais, arrependimento e erros no envio do Pix (como digitação errada de chave) ou que envolvam terceiros de boa-fé, por exemplo. Ele é específico para fraudes, golpes e coerção.

Como vai funcionar

Publicidade

A nova medida poderá ser acionada pelo aplicativo da instituição financeira do usuário. Ao contestar a transação, clicando no ‘botão’, a informação é instantaneamente repassada ao banco do golpista, que deverá bloquear os recursos em sua conta, caso existam.

Leia Também:  Ônibus que saiu de MT tomba em Goiás e três pessoas morrem; 35 ficam feridas

Valores parciais podem ser bloqueados também. Depois do bloqueio, ambos os bancos têm até sete dias para analisar a contestação. Caso concordem que se trata realmente de um golpe, a devolução é efetuada diretamente na conta da vítima.

O prazo para essa devolução é de até onze dias após a contestação.

Devolução

As fraudes e falhas no sistema do Pix já levaram à devolução de mais de R$ 1 bilhão aos clientes, de janeiro de 2022 até julho deste ano, segundo balanço do Banco Central. O total equivale a 9,21% de todas as solicitações feitas no período, calculados em cerca de R$ 11,1 bilhões.

A maior parte dos pedidos feitos e valores liberados se referem a fraudes.

Fonte: PORTAL TERRA

COMENTE ABAIXO:

Compartilhe essa Notícia

publicidade

publicidade

publicidade

publicidade